Co-Fundador da Taraxa Propõe Métrica TPS por Dólar para Revolucionar a Avaliação de Desempenho de Blockchain

Atualizado em 2 de maio de 2025 por Harsh Notariya O cofundador da Taraxa, Steven Pu, destacou as deficiências das métricas atuais de desempenho de blockchain, especialmente o valor frequentemente citado de transações por segundo (TPS). Ele argumenta que esses números muitas vezes são inflados por meio de suposições irreais e configurações de testes privadas ou teóricas, levando a declarações enganosas sobre a capacidade real de uma rede. Pu propõe uma nova métrica, mais transparente e prática: TPS por dólar (TPS/$), que divide o TPS verificado alcançado em uma mainnet ao vivo pelo custo mensal de rodar o hardware de um nó validador. Essa abordagem busca refletir a verdadeira eficiência da rede ao considerar tanto a taxa de processamento quanto os custos de hardware, abordando o problema comum de projetos que ostentam altos números de TPS obtidos somente a custos exorbitantes de hardware ou por meio de centralização. O problema surge porque a indústria carece de benchmarks padronizados e confiáveis para diferenciar redes blockchain, o que leva a narrativas impulsionadas por hype que obscurecem os trade-offs entre descentralização, segurança e desempenho. Por exemplo, uma rede com TPS extremamente alto pode fazê-lo sacrificando a descentralização ou segurança, ou dependendo de um número reduzido de validadores caros, o que limita o acesso e compromete o modelo de confiança da rede. A análise de Pu de 22 blockchains permissionless e de um único shard revelou uma discrepância de aproximadamente 20 vezes entre o TPS máximo teórico e o TPS mais alto registrado em suas mainnets, evidenciando como esses números podem ser inflados. Ele também destaca a importância de distinguir redes permissionadas de permissionless, observando que redes permissionadas — que restringem quem pode participar — são fundamentalmente menos descentralizadas e mais próximas de serviços de nuvem centralizados. Além disso, o uso de sharding de estado — onde os dados da blockchain são divididos em múltiplos segmentos independentes — pode aumentar a capacidade, mas muitas vezes resulta em tempos mais longos de finalização de transações. Muitas empresas exageram na taxa de processamento simplesmente criando múltiplas réplicas independentes da rede, ao invés de construir redes consolidadas e escaláveis.
Alegar uma taxa de throughput cumulativa dessas cópias sem uma verdadeira integração é enganoso. Pu defende que o setor de blockchain adote medições de desempenho padronizadas e transparentes, que considerem múltiplos aspectos — incluindo eficiência de custos, descentralização e arquitetura de dados — para possibilitar comparações significativas e decisões informadas. Ele enfatiza que compreender o contexto completo da rede, ao invés de focar apenas em métricas isoladas como TPS, é essencial para amadurecer a indústria além do hype e rumo a um progresso genuíno. Em conclusão, a métrica TPS/$ de Pu oferece uma estrutura equilibrada para avaliar o desempenho de blockchain de forma realista, promovendo transparência e incentivando uma engenharia que otimize tanto a eficiência quanto a descentralização. À medida que o espaço Layer-1 se torna mais competitivo, padrões mais claros serão vitais para distinguir projetos que entregam valor prático daqueles que se apoiam em alegações infladas. --- *Aviso legal:* Este artigo apresenta opiniões de especialistas do setor e não reflete necessariamente as de BeInCrypto. Os leitores devem realizar suas próprias pesquisas e consultar profissionais antes de tomar decisões de investimento. Investimentos em criptomoedas envolvem riscos significativos, incluindo a perda total do capital.
Brief news summary
Steven Pu, cofundador da Taraxa, critica métricas comuns de desempenho de blockchain, como Transações por Segundo (TPS), que frequentemente enganam ao se basear em suposições irrealistas e ambientes de teste privados. Ele observa que os valores teóricos de TPS podem ser até 20 vezes maiores do que os resultados reais da mainnet, mascarando desafios reais de eficiência e descentralização. Para melhorar a transparência, Pu propõe uma nova métrica, TPS/$, que relaciona o TPS ao custo mensal de operar um nó validador, destacando a eficiência de hardware. Ele enfatiza a importância da descentralização, contrastando redes permissionadas com redes permissionless, e critica métodos de sharding de estado que aumentam a capacidade de processamento ao duplicar shards independentes sem uma verdadeira integração. Pu defende a padronização de benchmarks e testes rigorosos para expor os trade-offs entre segurança, descentralização e desempenho, incentivando a indústria de blockchain a ir além do hype e focar em medições objetivas e comparáveis.
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