A Insilico Medicine, uma empresa de biotecnologia, desenvolveu um medicamento experimental utilizando inteligência artificial (IA) para tratar uma doença pulmonar chamada fibrose pulmonar idiopática (FPI). O medicamento entrou na fase 2 de testes clínicos na China e nos EUA, tornando-se o primeiro medicamento gerado por IA a alcançar essa etapa no mundo. A metodologia liderada pela IA da Insilico acelerou significativamente o processo de descoberta de medicamentos, demonstrando o potencial das tecnologias de IA generativa na transformação da indústria. O fundador e CEO da empresa, Alex Zhavoronkov, acredita que a IA, combinada com robótica e pesquisas sobre o envelhecimento, tem o potencial de encontrar curas para doenças complexas como Alzheimer e Parkinson e até mesmo preveni-las por completo.

O estudo fornece evidências de que plataformas de IA generativa podem gerar eficientemente medicamentos específicos para alvos com atividade antifibrótica. Os testes clínicos da fase 2 avaliarão a segurança, tolerabilidade, farmacocinética e eficácia preliminar do medicamento na função pulmonar de pacientes com FPI. Embora a IA possa acelerar a descoberta de medicamentos em estágios iniciais, ela não reduz significativamente a duração dos testes clínicos, que ainda requerem tempo extensivo para processos éticos e regulatórios, recrutamento de pacientes, duração do tratamento e análise de dados.