Em 9 de maio de 2025, o senador dos Estados Unidos Tom Cotton apresentou a "Lei de Segurança de Chips", um esforço legislativo importante voltado a fortalecer a segurança e o controle dos chips de inteligência artificial avançados sujeitos a regulamentações de exportação, especialmente para evitar acessos não autorizados e uso indevido por adversários como a China. A lei exige a incorporação de sistemas rigorosos de rastreamento de localização em chips de IA controlados para exportação, a fim de detectar tentativas de contrabando, desvio ou adulteração. Essa medida busca conter a aquisição estrangeira de tecnologia de semicondutores avançados que possa ser reaproveitada para fins militares ou usos não autorizados. A lei exige que os exportadores integrem esses mecanismos de rastreamento e detecção e relatem prontamente quaisquer incidentes de desvio ou adulteração ao Departamento de Comércio, à Agência de Segurança de Indústria e Segurança (BIS), estabelecendo uma maior rastreabilidade e responsabilidade, além de fortalecer a supervisão do governo. Essa iniciativa responde a informações de inteligência que revelaram exportações ilegais de semicondutores Nvidia e outros de alta performance para a China, levantando preocupações de segurança nacional entre os formuladores de políticas dos EUA. A proposta do senador Cotton chega em meio a tensões acentuadas sobre as exportações de tecnologia para países rivais, e segue o anúncio do ex-presidente Donald Trump de revisar restrições anteriores da administração Biden sobre exportações de chips de IA — regulações destinadas a limitar o acesso da China a tecnologias de ponta para usos militares ou de vigilância. As revisões de Trump indicaram a necessidade de controles mais rígidos ou ajustados, destacando a preocupação bipartidária com o impacto estratégico das exportações de semicondutores. Complementando o projeto de Cotton, o representante democrata Bill Foster está preparando legislação similar, sinalizando um consenso crescente entre os partidos no Congresso para proteger a liderança dos EUA em tecnologias de IA e semicondutores, ao mesmo tempo que assegura interesses nacionais. Essa postura unificada reflete um compromisso em manter a vantagem tecnológica americana e impedir que adversários obtenham vantagens não autorizadas. A "Lei de Segurança de Chips" representa uma estratégia abrangente que combina inovação tecnológica em rastreamento com fiscalização regulatória, incorporando o rastreamento de localização diretamente nos chips de IA para criar uma cadeia digital de custódia.

Esse sistema de alertas em tempo real visa impedir aprimoramentos militares não autorizados e proteger a integridade tecnológica americana. A lei também trata da competição internacional em IA e semicondutores — áreas centrais para o domínio econômico e militar futuro — com a China avançando agressivamente nessas frentes, incentivando medidas proativas dos EUA. Recentemente, o The New York Times destacou os desafios contínuos enfrentados pelas autoridades de controle de exportações na restrição de transferências ilícitas de chips, reforçando a urgência da lei. As respostas da indústria variam: muitas fabricantes apoiam a segurança aprimorada para proteger propriedade intelectual e segurança nacional, embora algumas expressem preocupações com a complexidade e custos de implementar o rastreamento em linhas de produtos extensas. A legislação antecipa essas preocupações ao promover colaboração entre o governo e o setor privado para desenvolver tecnologias de rastreamento eficazes e de custo acessível. A fiscalização ficará principalmente a cargo do Departamento de Comércio, cujo BIS precisará de recursos ampliados para monitoramento de conformidade — possivelmente envolvendo maior cibersegurança, análises de dados e coordenação com agências aduaneiras e de fronteira para detectar casos de contrabando ou adulteração. No geral, a "Lei de Segurança de Chips" busca assegurar a liderança global dos EUA na inovação em IA, impedindo que tecnologias sensíveis cheguem a atores hostis. Ela está alinhada a esforços mais amplos de segurança nacional que abordam a resiliência da cadeia de suprimentos, a proteção tecnológica e a cooperação internacional entre aliados que regulam as exportações de semicondutores. Em resumo, a introdução pelo senador Cotton da "Lei de Segurança de Chips" sinaliza um avanço decisivo nos esforços dos EUA para proteger as tecnologias emergentes de IA, essenciais para o fortalecimento econômico e a segurança nacional. Com apoio bipartidário e projetos de lei complementares em andamento, uma regulamentação mais rígida das exportações de chips avançados de IA está prestes a se tornar uma pedra angular da política tecnológica americana, impactando a indústria de semicondutores e a dinâmica geopolítica internacional relacionada à supremacia tecnológica e à segurança.